Dúvidas sobre a Meningite B?
As explicações da meningite são de origem diversa, sendo que as infeções virais e bacterianas são as mais comuns. Em Portugal, o Programa Nacional de Vacinação (PNV) tem possibilitado diminuir a incidência de casos de meningite bacteriana.
A primeira vacina a ser incluída foi contra o Hemophilus Influenza tipo B, sendo que, atualmente, já não acontecem casos de meningite causados por esta bactéria.
Em 2006, foi incluída no PNV a vacina contra a meningite provocada pelo Meningococcus tipo C. Também nos anos 2000 surgiu a vacina antipneumocócica conjugada, que protege contra a meningite causada pelo Pneumococcus, e que também já integra o PNV. No que respeita a esta bactéria, que tem mais de 90 tipos diferentes, a vacina protege contra 13 dos tipos mais frequentes.
Diminuição acentuada dos casos de meningite bacteriana
A realidade é que, nos anos 80, os serviços de pediatria internavam muitas crianças por meningite bacteriana, algumas das quais morriam. Atualmente, estes casos, apesar de continuarem infelizmente a ocorrer, são muito menos frequentes. No que respeita à meningite meningocócica, em números redondos, pode afirmar-se que, dos cerca de 1000 casos/ano, nos anos 90, passou-se para cerca de 100 casos/ano.
As vacinas comercializadas são seguras?
É importante refirmar a segurança de todas as vacinas comercializadas – apesar de muitos escritos em contrário – embora possam surgir efeitos secundários menores. Quanto à sua eficácia, genericamente, situa-se pelos 85 a 90%. Ou seja, após a administração das doses preconizadas, o organismo humano é capaz de produzir anticorpos protetores em doses adequadas.
Em suma, as vacinas são efectivamente terapêuticas de prevenção, eficazes e seguras, que permitem erradicar e/ou diminuir a incidência de doenças. No caso particular das meningites bacterianas, a doença tem diminuído acentuadamente, embora não seja exequível erradicá-la devido à diversidade dos tipos de bactérias envolvidos.
A vacina contra a Meningite B
A vacina contra a meningite B pode ser administrada entre os 2 meses e os 50 anos. O número de doses depende da idade de início da vacinação, mas as conselhos das sociedades de pediatria é iniciar a vacina aos 2 meses de idade, porque a doença é mais frequente no primeiro ano de vida. Todavia, há países em que há também um pico de incidência nos adolescentes e adultos jovens.
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