De acordo com a Organização Mundial de Saude, estima-se que cerca 60% da população mundial venha – ou esteja já – a evidenciar sinais de “fadiga pandémica”.

Na verdade, após vários meses a vivenciar esta difícil situação, com os confinamentos  e uma série de restrições que nos impossibilitam de viver pelo menos, socialmente e em pleno, normal é que nos sintamos cansados, saturados e desmotivados. Pese embora a situação não seja agora absolutamente nova, como sucedia em março/abril, certo é que este ‘não se vislumbrar um fim’, não nos é menos penoso.

Para amenizar os efeitos de sintomas negativos, e em particular decorrentes do desafio que é um novo confinamento, é importante ter em conta alguns aspetos:

1. Pesquisar informação sobre a evolução da pandemia em fontes credíveis e fidedignas; 
2. Tentar manter, na medida do possível, a normalidade do dia-a-dia; 
3. Manter um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada e prática de exercício fisico; 
4. Estabelecer objetivos realistas e atingíveis;
5. Reforçar os contactos sociais, mesmo que à distância, e partilhar o que sentimos (medos, angústias,etc);
6. Manter as medidas de proteção adequadas, lembrando-nos que há um problema cuja solução depende de todos e de cada um de nós;
7. Mesmo que vulneráveis, confiar nas nossas capacidades e recursos para lidar com a situação.

Se se sentir muito ansioso/a e angustiado/a, peça ajuda! Ligue para a Linha de Aconselhamento Psicológico SNS24 (808242424) ou procure um especialista.

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