Prevenir é o melhor remédio!
A pneumonia é uma das principais causas de hospitalização e de morte em Portugal; mais de 150 mil casos anualmente atingem a população independentemente da idade.
A pneumonia é uma doença pulmonar aguda – é uma infeção dos pequenos sacos de ar (alvéolos) do pulmão e dos tecidos circundantes. A pneumonia pode ser causada por vários microrganismos diferentes, podendo estes ser bactérias, vírus, fungos ou parasitas.
Em Portugal, as pneumonias são maioritariamente provocadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo), sendo no Inverno que ocorrem mais casos – o frio, a chuva e a humidade potenciam inflamações nas vias respiratórias, facilitando a infeção. Ver também.
Os sintomas e a gravidade dependem da agressividade do microorganismo envolvido e do estado do sistema imunitário da pessoa da pessoa afetada. Os sintomas mais comuns são febre alta,tosse com expectoração amarelada ou esverdeada, calafrios, falta de ar ou dificuldade em respirar ou dores musculares. Embora possa afectar pessoas de qualquer idade, existem os chamados grupos de risco, de entre os quais se salientam os idosos com mais de 65 anos, pessoas a frequentar ou a residir em lares ou instituições similares (deficientes, utentes de centros de dia, centros de reabilitação, etc), pessoas com doenças crónicas (respiratória, cardiovascular, hepática, renal, diabetes, etc), pessoas com a imunidade deprimida, entre outros.
Há vários cuidados que se podem ter na prevenção desta doença.
Alguns dos mais importantes a considerar são: vacinar as crianças (a vacina contra infeções por Streptococcus pneumoniae está incluída no Programa Nacional de Vacinação); tomar a vacina contra a gripe para evitar a infeção pelo vírus da gripe, que pode favorecer o risco de pneumonia e suas complicações; lavar frequentemente as mãos; uma nutrição adequada e a prática de exercício físico também estimulam as defesas naturais e ajudam à prevenção; não fumar; arejar diariamente os locais onde de residência e trabalho e evitar ambientes muito frios, muito secos ou muito húmidos, assim como ambientes com má ventilação, sobrepovoados ou poluídos, que podem favorecer a transmissão de agentes infeciosos.